Um bom orçamento é o alicerce de toda obra.

Antes de iniciar uma obra, todo profissional tem que estar pautado em um bom orçamento. Previsão de questões importantes para o início e o andamento da obra e ter a visão de todas as etapas a serem executadas pode gerar muitos benefícios, agilizar processos e evitar problemas.

Para se chegar a um planejamento financeiro satisfatório, construa uma boa planilha, frisando alguns pontos importantes, como o material de construção necessário, os serviços a serem realizados e a mão de obra prevista. Estes dados devem ser calculados com base na área e tipo da obra, no número de cômodos, no tipo, na qualidade e na quantidade de materiais a serem utilizados. O número de profissionais envolvidos também é importante. Inclua engenheiros, arquitetos, pedreiros, pintores e outros. Feito este planejamento, o próximo passo é produzir outro controle através de uma planilha, separando custos previstos e efetivos da obra.

O orçamento define todas as despesas de execução e favorece não apenas o responsável pela obra, mas também o seu proprietário. Assim, ambos podem manter um controle de gastos mais eficiente. Por outro lado, um orçamento incompleto ou mal realizado pode trazer sérias consequências, como gastos imprevisíveis e atraso na obra.

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A seguir, algumas dicas para que você comece a se planejar:

  • Calcule as composições de valores e serviços a serem realizados na obra, prevendo com exatidão o consumo de materiais de cada item.
  • Levante a quantidade de mão de obra a ser utilizada – assim como o tempo de uso dos equipamentos – e estime alguns custos financeiros. Custos indiretos, como água, luz, internet e os impostos sobre os serviços também podem ser considerados para um visão mais precisa.
  • Organize todos os dados e monte as planilhas finais do seu orçamento.

Planeje também a execução.
A execução propriamente dita da obra pode ser total ou em etapas, dependendo da complexidade da obra. Planeje e acompanhe criteriosamente para evitar contratempos.

Execução total.
Em se tratando de uma grande obra executada sem intervalos, é preciso prever um percentual inicial. Geralmente, em torno de 25% do valor da obra deve estar disponível logo no seu início. O restante é distribuído posteriormente, de acordo com a evolução da obra. No caso de pequenas reformas, o valor total deve estar disponível antes da obra começar.

Execução em etapas.
Se a obra for realizada em etapas, o valor também pode seguir essa lógica. É aconselhável garantir um caixa de pelo menos 75% do valor de cada fase, para que o restante seja obtido ao longo da construção. Siga a mesma estratégia a cada reinício da obra.

Conte com financiamentos.
No caso de orçamento limitado, os financiamentos são boas saídas para a realização de uma obra. Bancos e até o Governo oferecem bons planos. Mas para financiar, tenha pelo menos o valor correspondente à primeira etapa da construção, que normalmente abrange projetos, aprovações, infraestrutura básica, fundação, alvenaria e estrutura. O repasse de financiamento ocorre somente após a conclusão da fase inicial.

Atenção aos imprevistos!
Uma boa dica para evitar imprevistos é acrescentar 20% no orçamento estipulado inicialmente, para casos como:

  • Empreiteira orçar um valor e cobrar outro;
  • Aumento de preços dos materiais ao longo da obra;
  • Troca de profissionais.

Planejar é a palavra de ordem. No orçamento, pense em todas as variáveis que vimos neste artigo, para que ela evolua perfeitamente e tenha uma conclusão tranquila e gratificante. Boas obras!

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