Construção sustentável, um conceito que chegou para ficar

O segmento que mais gera resíduos sólidos no cenário industrial é a construção civil. Também é o que mais utiliza recursos humanos e naturais, respondendo por 40% do consumo mundial de energia e 16% da água utilizada no mundo. Segundo estudos da Worldwatch Institute, a construção de edifícios consome 40% das pedras e areia utilizadas anualmente no mundo.

A construção sustentável é uma alternativa para repensar e otimizar o aproveitamento de elementos na construção civil atual. O conceito não é novo, mas cresceu de importância a partir dos anos 90, pegando carona com a ideia de sustentabilidade, que ganhava expressão nesta época. Em outros países do mundo, a construção sustentável é vista de maneira mais madura e profissional. Nos Estados Unidos, na Europa e no Japão, incentivos são gerados para quem optar por construções ecologicamente corretas.

Mas o que são construções sustentáveis?

Construir os chamados edifícios verdes, buscando harmonia com o meio ambiente, desde o planejamento até o acabamento final, com a preocupação constante de amenizar impactos ambientais e de respeitar a vida útil de recursos naturais. Esta é o essência da construção sustentável.

Desde o início até a pós-construção, a escolha dos materiais é realizada de maneira muito mais rigorosa, adotando uma abordagem holística e respeitando o ciclo de vida dos recursos naturais. A destinação adequada dos resíduos da obra e recicláveis também ganham importância. Existe também a preocupação com o aproveitamento máximo da iluminação natural e da água, como maneiras reaproveitáveis de energia.

Exemplos que fazem a diferença numa construção.

A transformação no mindset de profissionais e clientes, aliada ao avanço da tecnologia, proporciona inúmeros recursos e práticas de construções sustentáveis, minimizando impactos ambientes antes, durante e após a realização de uma boa. Vamos citar algumas que são bem importantes e que já são realidades no segmento:

  • Tecnologias de redução do consumo de água – por meio da sua reutilização ou do aproveitamento da água de origem pluvial;
  • Sistemas que reduzem o consumo de energia elétrica – como timers de iluminação;
  • Fontes de energia alternativas, como painéis de energia solar, por exemplo;
  • Projetos sustentáveis, como a reciclagem e a coleta seletiva de lixo.
  • Projetos de ambientes verdes, com construções sombreadas à base de materiais biocompatíveis que não agridem a natureza.
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