O bom funcionamento do sistema hidráulico em uma construção depende, entre outros fatores, do uso de materiais adequados para cada tipo de instalação. Por estar mais sujeita a variações de temperatura, a tubulação de água quente requer um material resistente, mas que também seja capaz de conservar o calor até a saída da água.
COBRE X POLÍMEROS
Uma opção tradicional são os tubos de cobre, que têm longa vida útil, mas precisam, justamente, de um isolamento térmico externo para não deixar o calor escapar. Hoje, é possível encontrar no mercado outras alternativas, compostas à base de polímeros (plástico), que vêm se mostrando mais interessantes. É o caso do PPR, uma resina de última geração que chega a superar os padrões de qualidade e resistência previstos por normas brasileiras e internacionais.
PPR
De acordo com o Departamento de Qualidade da Krona, esse material é indicado para qualquer tipo de tubulação de água quente, com baixa ou alta exigência de desempenho. Algumas vantagens que ele apresenta são:
– Soldagem dos tubos e conexões por meio de termofusão: as juntas são aquecidas por uma máquina, chamada termofusora, fazendo com que as peças se unam. Isso diminui o risco de vazamentos e a necessidade de manutenção;
– Dispensa o uso de juntas de expansão, que servem para absorver a dilatação térmica causada pelo calor;
– Custo relativamente baixo.
Além da escolha do material adequado, é importante utilizar um conjunto de peças da mesma linha e fabricante para garantir a melhor performance da tubulação de água quente. Observe, ainda, se os produtos estão de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras (NBRs) e com as prescrições da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
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