Piso: quais os tipos ideais para cada cômodo da sua casa

Na hora de escolher qual piso usar em cada cômodo de uma obra residencial, o consumidor deve avaliar, além da relação custo-benefício, as questões relativas à aplicação do material. É possível otimizar o processo ao escolher um ou no máximo dois tipos diferentes de pisos para os espaços internos de uma habitação, gerando, assim, facilidade de aplicação e menor desperdício decorrente de ajustes de instalação. “É importante evitar a utilização de materiais diversos, o que poderá acarretar na complexidade de instalação e gastos desnecessários”, alerta a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Positivo, Marilice Casagrande Lass Botelho.

Segundo a arquiteta, muitas variáveis interferem na especificação dos acabamentos para pisos. Ela explica que a escolha dos revestimentos para utilização em residências varia de acordo com a função das propriedades dos materiais que compõem esses pisos, os quais irão definir o seu desempenho, tais como:  estanqueidade à água, durabilidade e manutenibilidade, resistência à abrasão,  resistência ao escorregamento, entre outras.

Marilice explica que, nos espaços residenciais, tem-se tráfego leve de pessoas e, por isso, a maioria dos pisos pode ser utilizada sem problemas. Entre os tipos disponíveis no mercado estão os naturais, como os de madeira, mármores e granitos; os manufaturados, como as cerâmicas, os porcelanatos e os pisos laminados; e os sintéticos, que são os pisos vinílicos, as tintas e mais uma variada gama de materiais.

“Se a análise for feita em relação ao custo-benefício, os materiais mais utilizados são os manufaturados, como as cerâmicas, os porcelanatos e os laminados em geral”, orienta a arquiteta.

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Presença de umidade

Nos espaços em que é frequente a presença da umidade, como banheiros, cozinhas, áreas de serviço e áreas externas, os pisos frios e pouco porosos e os porcelanatos apresentam ótimo desempenho, desde que sejam atendidas as especificações de aplicação e manutenção.

Aconchego

Para salas e quartos, os pisos mais quentes e aconchegantes, como os laminados, que são mais baratos que os de madeira, são os mais utilizados.

Segundo a arquiteta, não se pode generalizar as características positivas e negativas de cada tipo de piso, pois elas dependem de inúmeras variáveis. “O material de acabamento deve atender às expectativas do consumidor. Porém, se essa escolha se der somente por questões decorativas, esse material poderá apresentar características negativas, pois não atenderá o uso pretendido”, alerta.

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