Em qualquer construção ou reforma, o planejamento das etapas do projeto e dos materiais que serão necessários em cada uma delas é muito importante. Quando se trata dos tubos para água quente, é comum que surja uma dúvida ao escolher os materiais: é melhor utilizar tubulações de CPVC ou de PPR?
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Os tubos e conexões utilizados no sistema hidráulico da sua obra serão os responsáveis pela distribuição de água e, no caso da água quente, terão que suportar temperaturas altas. Separamos neste post as principais características do CPVC e do PPR, levando em consideração três pontos importantes: a facilidade de instalação, a manutenção e a resistência à temperatura. Com isso, você vai poder avaliar e definir qual deles é o mais indicado para o seu projeto.
Instalação
CPVC
A facilidade de instalação é o grande diferencial do CPVC, pois não é preciso usar nenhum equipamento, como a termofusora. A instalação é feita a partir de soldagem com um adesivo plástico, como o Adesivo Plástico CPVC Ultraterm Krona®, para unir os tubos e conexões. Veja o passo a passo:
- corte a tubulação no tamanho necessário e limpe as rebarbas e as conexões;
- aplique o Adesivo Plástico CPVC Ultraterm Krona® na extremidade do tubo e na bolsa da conexão;
- junte as duas peças, dando um quarto de volta e segure por 30 segundos;
- não mexa na junta nos primeiros 15 minutos, aguarde 8 horas para passar água e 24 horas para fazer o teste de estanqueidade.
PPR
A instalação do PPR é realizada por meio de fusão térmica a uma temperatura de 260 ºC, formando um elemento único ao final do procedimento. Para isso, é necessário o auxílio de um termofusor. Veja o passo a passo:
- corte a tubulação no tamanho necessário e limpe as rebarbas, as conexões e o termofusor;
- coloque a extremidade do tubo e o bocal da conexão simultaneamente no termofusor e espere o tempo indicado no manual do fabricante;
- retire as peças do termofusor, junte as duas peças sem girar e segure por 20 segundos.
Manutenção
CPVC
Para realizar manutenções nas tubulações de CPVC, é preciso cortar o pedaço danificado e fazer o reparo utilizando duas luvas de correr, como a Luva de Correr Ultraterm Krona®, e a Pasta Lubrificante Krona. Uma luva deve ser colocada em uma das extremidades e a outra na outra extremidade, com um pedaço de tubo. Feito isso, as luvas devem ser deslizadas para ficarem unidas, deixando as partes cortadas no centro das luvas. É um reparo simples que, mais uma vez, não precisa de fusão térmica.
PPR
Para fazer reparos nas tubulações de PPR, o processo é um pouco mais complicado, pois é preciso utilizar novamente o termofusor. O primeiro passo é fazer um corte no trecho danificado do tubo. Em seguida, as extremidades dos tubos e da luva de correr devem ser aquecidas com o termofusor, seguindo as medidas de comprimento e tempo de aquecimento descritas no manual do fabricante. Depois, é feita a união das peças.
A maior dificuldade nesse processo, que dá uma vantagem maior às manutenções do CPVC, é que, nesse caso, para aquecer a tubulação localizada na parede, é necessário fazer uma abertura maior na alvenaria.
Temperatura
CPVC
Os tubos de CPVC resistem a temperaturas de 20ºC x 24 kgf/cm² e 70ºC x 9 kgf/cm². Em algumas instalações, é necessário o uso de uma válvula térmica.
PPR
Já os produtos feitos em PPR resistem às seguintes temperaturas e pressões:
- Tubo PN20 – 20ºC x 20 kgf/cm² e 70ºC x 6 kgf/cm²
- Tubo PN25 – 20ºC x 25 kgf/cm² e 70ºC x 8 kgf/cm²
Como você viu, decidir entre os tubos para água quente de CPVC e de PPR depende de algumas avaliações para entender qual deles é o ideal para a sua obra. Analisar cada um desses pontos com o instalador hidráulico que vai executar o seu projeto pode deixar essa decisão ainda mais fácil.
Lembre-se: seja qual for a sua escolha, contar com os produtos Krona na sua obra é sempre a melhor decisão, pois eles passam por rigorosos testes de qualidade e são fabricados de acordo com as normas técnicas da ABNT.
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