Hygge e Lagom: os estilos escandinavos de decoração que estão fazendo sucesso

Em alta no universo da arquitetura e da decoração, Hygge e Lagom são dois conceitos nascidos na Escandinávia que estão ganhando adeptos em diversas áreas no mundo todo. O primeiro tem origem dinamarquesa e remete à noção de aconchego, enquanto o segundo, sueco, traz a ideia de “fazer ou ser na medida certa”. É o que esclarece a arquiteta e gerente de projetos de hotelaria Bruna Macedo: “São conceitos abrangentes, que tratam de um modo de vida e atingem todas as esferas do cotidiano. E a arquitetura, que é um reflexo da vida cotidiana e das pessoas, trouxe isso para os ambientes em que vivemos”. Aí vão algumas informações para você conhecer melhor essas tendências!

Características

De acordo com Bruna, além de aconchego, as palavras que definem o estilo Hygge são texturas, equilíbrio e ambiente calmo e tranquilo. Já o Lagom tem a ver com consumo consciente, sustentabilidade, valorização da natureza, qualidade de vida, hábitos saudáveis e conforto sem exageros. Para ela, é esse “olhar escandinavo” sobre as coisas – com forte influência da natureza, por exemplo – que diferencia esses estilos de decoração, já que as ideias de aconchego e de medida certa são comuns nos projetos arquitetônicos em geral. Outro ponto importante é a preocupação com a sustentabilidade, presente tanto no uso consciente dos materiais quanto na preferência por produtos da economia local.

Benefícios

A ideia de viver com menos e em harmonia com o meio ambiente é, justamente, um motivo pelo qual essas tendências estão fazendo tanto sucesso. Na opinião de Bruna, isso também está ligado à necessidade das pessoas de se reinventarem. “Os dias agitados em que vivemos pedem um lugar de aconchego e conforto para descanso. Da mesma forma, todos os meios de comunicação falam em fazer ou ser na medida certa, de olhar com carinho para as questões da natureza e do consumo consciente sem perder conforto. Faz parte da busca constante do futuro que queremos”, comenta.

Brasilidades

E como qualquer tendência que vem de fora, os dois estilos já ganharam algumas adaptações em terras brasileiras. “Somos um país continental, multicultural e muito diferente geograficamente. Os países de referência são frios, por exemplo, e o Brasil tem a maior parte do território em climas amenos ou mais quentes. Os materiais utilizados sofrem alterações da referência para o uso local e, em compensação, nossa natureza é muito mais diversificada”, explica Bruna. Vale lembrar que a valorização do local, de fato, faz parte dessa filosofia. Essa é a dica, então, para quem quiser aplicar esses estilos por aqui!

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